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Códigos de área, prefixos e números especiais p/ STFCs

Prefixos DDD para operadoras STFC e SCM

Para as operadoras STFC é importante entender como evoluiu o sistema de numeração. Devido ao constante aumento de linhas telefônicas, criou-se a necessidade de adotar alguns padrões, tanto para aumentar a quantidade de combinações numéricas quanto para identificar mais facilmente algumas informações telefônicas. No Brasil o órgão responsável por padronizar a numeração de telefonia é a Anatel. E como exemplo das informações que podemos identificar apenas analisando estes padrões estabelecidos, podemos citar: identificar a área geográfica ao qual um número pertence, descobrir a operadora portadora desse número (quando não portado), identificar o tipo de ligação que está sendo efetuada, além de possibilitar a fácil  identificação de números especiais. Neste artigo abordamos alguns exemplos de como podemos realizar a identificação dessas informações através dos  padrões nacionais estabelecidos pela Anatel.

Prefixos de telefonia fixa (STFC) e de telefonia móvel (SMP)

O número telefônico é formado por oito dígitos, e agora nove para alguns celulares.

(N8+N7+N6+N5 + N4+N3+N2+N1). Destes números, os quatro primeiros são formados pelo que chamamos de prefixo identificador da operadora. As operadoras recebem uma determinada faixa de prefixos – primeiros quatro dígitos (N8+N7+N6+N5) – para cada localidade (DDD). Para consultar a operadora de números portados deve-se utilizar outro meio de identificação, como por exemplo o Automatic Telco Identification (ATI).

Dos quatro primeiros dígitos, é o primeiro quem define qual o tipo de telefonia – fixa ou móvel – deste número. É importante frisar que um mesmo prefixo pode ser utilizado por diferentes operadoras porém em áreas distintas, pois as faixas de prefixos são distribuídas levando-se em conta o DDD+prefixo. Confira abaixo alguns desses padrões:

Telefonia fixa (STFC)

Para as operadoras de telefonia fixa é destinado a faixa de prefixos que possuem números entre 2 a 5 para o primeiro dígito (N8).

Telefonia móvel (SMP)

Para as operadoras de telefonia móvel é destinado a faixa entre 6 a 9 (em SP utiliza-se o 5 também) para o primeiro dígito (N8). Desta faixa é possível identificar a peculiaridade de cada um desses dígitos (6-9):

– 9 utilizado para as Bandas A (96 a 99) e B (91 a 94);

– 8 utilizado para as bandas D e E;

– 7 destinado a celulares e Trunking (Nextel);

– 6 utilizado para as bandas A, B, D e E* (utilizado em SP para telefonia móvel a partir de 2008).

Pode-se ainda conferir algumas atualizações aqui.

Prefixos identificadores da chamada

Há também os prefixos que identificam o tipo da chamada (nacional, internacional, a cobrar):

– 0 prefixo nacional, utilizado para identificar chamadas de longa distância nacional;

– 00 prefixo internacional, utilizado para identificar chamadas de longa distância internacional;

– 90 prefixo de chamada a cobrar, caracteriza uma chamada a cobrar no destino.

Mapa nacional de códigos de área (DDD)

Código de Discagem Direta a Distância, popularmente conhecido por sua sigla DDD, identifica a qual região geográfica está registrado o número. Para exemplificar melhor a localização geográfica e seu respectivo DDD, segue abaixo o mapa de DDD’s e sua localização geográfica no território nacional.

Código de discagem direta (DDD)

Código de Seleção de Prestadora (CSP)

CSP é o código utilizado para selecionar a operadora em chamadas de longa distância, cada operadora possui um código próprio e único, ex: 21 Embratel, 41 TIM, 14 Brasil Telecom.

Não iremos abordar a fundo este tópico, para maiores informações clique aqui.

Códigos de Routing Number (RN)

Os códigos de Routing Number são utilizados para identificar o serviço solicitado pelo usuário, e identificar a operadora em questão. Eles se classificam em três categorias, RN1, RN2 e RN3, sendo que o RN3 é padronizado pela Anatel para a utilização nas interconexões entre as prestadoras de serviços de telecom. O RN2 segue um padrão definido internamente por cada operadora, sendo utilizado para que o encaminhamento de chamadas seja efetuado de forma correta dentro de sua rede.

O RN1 é um código numérico padronizado utilizado para a identificação da prestadora. Ele é composto por cinco dígitos (N5+N4+N3+N2+N1), sendo os três primeiros (N5+N4+N3) reservados para identificação do tipo da prestadora, para operadoras STFC os três primeiros dígitos são compostos por 551, 552 ou 558 e para operadoras SMP os três primeiros dígitos são 553. Os dois últimos dígitos são padronizados pela Anatel, na sua maioria são formados pelo código CSP da prestadora. Baixe a tabela de códigos RN1.

Códigos não geográficos

Códigos não geográficos são códigos utilizáveis em todo o território nacional, esses códigos foram definidos pela Anatel, são eles: 900 onde o originador é responsável pelo pagamento da chamada, 800 onde o destino é quem paga pela chamada, 500 destinado ao registro de intenção de doação (valor máximo de R$ 30,00), 300 originador se responsabiliza pelo pagamento da chamada.

Há ainda os códigos de acesso a serviços de utilidade pública, que são formados por três dígitos ( N3+N2+N1), todos contém como primeiro dígito (N3) o número 1, caracterizadas por serem chamadas gratuitas (quando originadas de um telefone fixo) para a maioria dos serviços, salvo quando efetuado chamadas para serviços onde o originador não seja cliente, como por exemplo o atendimento ao usuário das empresas telefônicas STFC (103 25, 103 14, 103 20).

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Este artigo foi baseado em informações obtidas no portal Teleco, conheça mais aqui.

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